Friday, December 15, 2006

Famintos

O olhar é frio e em nada condiz com singela expressão de serenidade.
Lapso de modernismo, modesto e absurdo.
Celulares em punho, muito requinte.
Exigência, veêmencia, consciência; aqui não há!
Enchem seus espirítos consumistas, nada orgânico.
Tudo sintetico, estetico, patetico, metamorfose em contraste.
O real e o imaginário, papel moeda não imprimi os livros do proletariado.
Sem ressentimento ou mantimento meu veneno, já não é o mesmo.
A muito se tornou indigno. Que identidade é essa?
Qual marco perfeito, ilustrou a conquista da primeira pagina?
Quantos pontos subiu o Ibope dos famintos no horário nobre?
Quem mata milhões e sorri, coroado imperador?
Nossa aldeia resiste bravamente, meu prato é raso.
Como lagoas cristalinas, que tudo refletem...
Inclusive nossa sinceridade, vaidade, abistinencia.
Dez anos mais velha, qual amor que se importa com a idade?
Ousadia é privilégio, a morte é o tédio... Eu prefiro viver.
Sou faminto por vivência, não abro mão da minha singela experiência.
Quem nunca vivenciou pode estranhar...
Mas viver é algo como degustar

Monday, December 11, 2006

sobre o viver

Quais de vossas questões imperilistas vão realmente ultrapassar essa barreira egoista, que nós sadicamene chamamos de vida? Esses esforços de felicidade que de uma maneira ou de outra culmina no fracasso diario de quem lida com a justiça em dosagens de indeferença, enojamento, o homem violento. Vossas pilulas de alegria instântanea já não mais suprem minha necessidade de explicação, esses corações cansados que resistem na ulima noite da guerra, quantos navios afundaram juntos ao crepusculo dos Deuses? Quem lembrou-se dos irmãos? Guerreiros para a vida, guerreiros pela glória de Deus, que justiça? Quem delegou? Nosso mundo é só especulação, minha vivencia, minha veêmencia, os calcanhares enraizados na terra dos antepassados. Olhe para o futuro, que paralelo demente nós fazemos com o passado? A face do pai? A bondade do filho! Meus Mujahideens não sõa dignois!